Às vezes, ao passar nos umbrais
enfio, distraído,
as maçanetas nas mangas.
Diria Freud, talvez
que assim preso concretizo
o limbo que sou:
terra de ninguém,
ambiguidade sem remédio,
inexpugnável outro.
sábado, 12 de novembro de 2022
encarnando Freud
quarta-feira, 7 de setembro de 2022
a propósito do não-coisas, do senhor Han
ecrãs tácteis seguem-nos
pessoas
notícias
sons
cores
o império
na ponta
dos dedos
talvez no meio desta azáfama
sem que ninguém se apercebesse
alguém tenha já resolvido
o problema filosófico do livre-arbítrio
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
sobre a fuga
aí
onde se cruzam
a pele
a morte
o instante
o
poema foge
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